No 25 de abril de 1974, em Portugal tem lugar a revolução dos Cravos, revolução que termina com a ditadura que decorreu do 1933 ao 1974. O regime ditatorial, chamado ‘Estado Novo’, teve à frente do governo a António de Oliveira Salazar, que foi substituído a partir de 1968 por Marcello Caetano, pelo facto de Salazar ter sofrido lesões, consequência da queda de uma cadeira.
Por Claudia Regueiro
Na nossa escola, nas aulas de Português, comemoramos esta revolução, a qual é famosa porque foi pacífica, não houve tiros nem mortes. Os soldados portugueses começam o ato saindo às ruas de Lisboa enquanto na radio soavam duas músicas: ‘Grândola Vila Morena’, de José ‘Zeca’ Afonso e ‘E depois do adeus’, de Paulo Carvalho; uma vez que as músicas soaram, a ação da revolução começa.
Porque se chama a Revolução dos Cravos? Diz-se que uma mulher chamada Celeste foi a que lhe deu aos soldados os cravos, outros dizem que os cravos eram para um casamento que finalmente não foi celebrado por causa da revolução. Mas o que se passou foi que os soldados puseram os cravos nas espingardas, em vez de balas, por isso foi uma revolução pacífica e motivo de festa e alegria para Portugal, que saía de uma ditadura que durou 41 anos